Pela Copa Paulista, jogaram Osasco e Atlético Sorocaba. O jogo foi tranqüilo, mas o árbitro sentiu sua masculinidade, digamos, um pouco atingida. Olha o que ele escreveu na súmula do jogo: “Vestiário da arbitragem adaptado no banheiro feminino da administração do estádio, com dimensões reduzidas e defeito na fechadura da porta de entrada. (E agora é que são elas) Na porta de entrada, consta placa com desenho e palavra mulher”.
Trecho da súmula do jogo entre Osasco e Atlético Sorocaba
Sabe qual o nome disso? Pelo em ovo!
Pela quarta divisão paulista jogaram Paulínia e Lemense quando, aos 41 minutos de jogo, foi jogado pela torcida do Lemense “uma baqueta de madeira em direção ao jogador do Paulínia, n° 3, Sr. William Fernando Curti, que se dirigia a seu vestiário”. E não foi só isso. Ao fim do jogo, o gandula da partida fez “gestos obscenos” para a torcida do Lemense.
Trecho da súmula do jogo entre Paulínia e Lemense
Isso não é nada perto do que vem...
Na partida entre União Central e Sampaio Correia, pela terceira divisão carioca, toda a equipe do União Central, ao término do jogo, “correu para cima, digo em direção do assistente n° 1 Iurimar Rocha da Silva Oliveira. Em tempo, foi observado que o atleta número 15, Sr. Pietro Braga da Costa, agrediu com um chute no tornozelo direito e o atleta n° 5, Sr. Felipe Martins Pereira, o agrediu com um pisão no pé direito”. Depois disso o policiamento entrou em campo e os atletas foram devidamente expulsos.
Trecho da súmula do jogo entre União Central e Sampaio CorreiaVamos a melhor súmula da rodada.
Na segunda divisão carioca, jogaram Angra dos Reis e Villa Rio. E o negócio pegou fogo. Aos 38 da primeira etapa foi expulso um jogador do Villa Rio. Aos 14 do segundo tempo, o goleiro do Villa Rio foi expulso por “empregar linguagem grosseira contra o árbitro assistente n° 2”. O bandeira marcou um penal contra o Villa Rio e teve que ouvir: “Vocês estão de sacanagem. Vai tomar no cu, bandeira!!! É a minha última partida, não tenho nada a perder mesmo”. E aí começou a baixaria. O goleiro foi expulso e tentou dar um soco no juizão, mas foi contido pelo companheiros. O goleiro persistiu e ficou no campo. O juiz pediu para ele sair e acabou tomando um chute na perna direita. Ao sair de campo, o goleiro ainda teve tempo de jogar as luvas na cara do bandeirinha n° 2, aquele da marcação do penal. Mas não foi só.
O goleiro saiu, mas não completamente. Ficou perto do alambrado, impedindo que o juiz continuasse a partida. O juiz, corajoso, foi novamente até o atleta e pediu para que ele saísse. Só então ele foi em direção ao vestiário. Ah, é bom lembrar que a polícia entrou em campo para apaziguar tudo. Mas o negócio continuou fora de campo, mas isso será contado mais para frente.
Ainda no lance do penal, o massagista do Villa Rio foi expulso. Isso porque ele disse isso pro juizão: “Penalidade?!?! Tá maluco juiz?” O quarto árbitro o acompanhou até o vestiário e tudo bem.
Aos 42, mais um jogador do Villa Rio foi expulso, mas não é isso que chama a atenção na súmula. O que faz os olhos crescerem foram as atitudes do goleirão expulso no restante na segunda etapa. Ele se posicionou perto do alambrado, no corredor de acesso aos vestiários. De lá, ele ficou gritando pros juízes: “Vou invadir o campo e te meter a porrada! Você não sabe com quem mexeu! Tá fudido!!!” O quarto árbitro chamou o policiamento. Mas nem eles conseguiram conter o demoníaco goleiro. Ao fim da partida, ele invadiu o campo e foi atrás do bandeira n° 2 e “deu um chute em (vejam só) sua barriga. Em ato contínuo, caminhou em direção ao mesmo assistente mencionando as seguintes palavras: “Vou te meter a porrada!! Tá fudido!! Te avisei!!”. Só então o policiamento conteve “El monstro” goleiro.
Trecho da súmula do jogo entre Angra dos Reis e Villa RioHahaha, é... esse é o Rio de Janeiro da violência... dentro dos campos..
Até a próxima!
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