Tentativa de inteligência= burrice da arbitragem

Hoje, no Súmulas do Brasil, separamos três diferentes súmulas para comentar a ignorância da arbitragem brasileira quando falamos de “bom texto”. A primeira súmula não tem isso, mas as duas seguintes... Pelo amor de Deus. São enrolações e floreios desnecessários. Vamos a eles:

No jogo entre Atlético-PR e Cruzeiro, pela primeira divisão, após o gol do Cruzeiro, o jogador Gilberto saiu desabafando pra todo lado, e o juiz levou isso como pessoal. Vejam: “aos 43’ do segundo tempo, expulsei o atleta n° 10 do Cruzeiro, Sr. Gilberto da Silva Melo, por, após o gol de sua equipe, ter dirigido-se a mim nos seguintes termos: “Toma aí agora porra!!! Chupa caralho!!!”.

Trecho da súmula do jogo entre Figueirense e Duque de Caxias

Eu faço isso toda vez que marco um gol e, te juro, o juiz é a última pessoa pra quem olho, mesmo sendo uma mensagem direta pra ele.

Na partida entre Figueirense e Duque de Caxias, que tirou a chance do Figueira de subir, o juiz deu um espetáculo floreado em seu texto. Vejam aí: “Após o término do primeiro e segundo período de jogo, os torcedores da equipe do Figueirense FC atiraram em nossa direção, equipe de arbitragem, rolos de papel (sic) higiênicos molhados e cortados à metade; bem como, um rádio portátil e uma carteira vazia”.

“Informo-lhes ainda que -1- somente não fomos atingidos, em virtude da Polícia Militar haver usado os escudos para nos proteger no momento em que entravamo-nos no vestiário da arbitragem; -2- Houve policiamento desde o início até o término da partida”.

Trecho da súmula do jogo entre Atlético-PR e Cruzeiro

Primeiro: todos sabem que vocês são equipes de arbitragem. Segundo: que detalhes completos sobre os papéis higiênicos, hein? E o que seria bem como um rádio portátil e uma carteira vazia. Parece que foi jogado aí. Terceiro: que pagação de sapo pra Polícia Militar, hein? Próxima vai!

SÚMULA DE OURO

A grande polêmica da rodada ficou por conta de Grêmio e Palmeiras na quarta, na discussão entre Maurício e Obina na saída do primeiro tempo. Mas o juizão, Héber Roberto Lopes, fez questão de deixar claro que era quem. Vejam quantas e desnecessárias vezes ele escreveu o nome dos dois. E o pior, deve ter gasto uma hora pra fazer isso. Leiam na íntegra:

“Logo após o término do primeiro tempo de jogo, no deslocamento dos atletas do Palmeiras para o vestiário próximo ao túnel de acesso do gramado, iniciou-se uma discussão entre dois jogadores desta equipe., cito: n° 33, Sr. Maurício dos Santos Nascimento e n°28, Sr. Manuel de Brito Filho, onde o primeiro colocou o dedo em riste no segundo, que imediatamente também colocou o dedo em riste ao atleta Maurício. Após, o atleta de n° 33, Sr. Maurício dos S. Nascimento desferiu um tapa no rosto do atleta n° 28, Sr. Manuel de Brito Filho, que revidou com um soco no rosto do atleta de n° 33, Sr. Maurício dos Santos Nascimento. Relato que os envolvidos foram contidos pelos demais jogadores da S.E. Palmeiras, sendo conduzidos para o vestiário. Informo ainda que no retorno das equipes para o 2° tempo de jogo, somente retornou o atleta envolvido no relato, de n° 33, Sr. Maurício dos Santos Nascimento, que recebeu cartão vermelho direto. Já o Sr. Manuel de Brito Filho, n° 28 da SE Palmeiras não retornou ao campo de jogo, onde o expulsei de forma direta, informando e apresentando o cartão vermelho ao capitão da equipe Sr. Marcos Roberto Silveira Reis, n° 12. Nada mais tenho a relatar.

Trecho da súmula do jogo entre Grêmio e Palmeiras

Agora, pergunta rápida:

Qual a camisa do Maurício? E a do Obina?
Eu passo...

Até a próxima.